segunda-feira, 25 de junho de 2007

Uma mulher solitária.


Eu ia escrever um texto hoje que iam revelar muitas coisas sobre mim, mas quando terminei o post, simplesmente apaguei tudo de uma vez.

Agora, finalmente encontrei uma comunidade no orkut onde posso divulgar meu blog e as pessoas estão comentando!!! I'm loving it! Rssss

Acho que expor minha alma aqui não vai ser legal.

só permaneceu o título "Uma mulher solitária".

O texto explicava o título, para que os leitores não o levassem ao pé da letra.

Mas ficou muito complicado explicar isso, vocês não entenderiam nada! E me achariam lelé da cuca.(O que não seria um julgamento 100% equivocado rsss)

Vou postar um texto explicando um pouco (para os que não conhecem ) A Deusa Kali, já que postei um mantra de Kali e sua figura assustadora, agora vamos saber um pouco mais sobre ela, não se assustem!Rsss



Kali é representada como uma mulher preta com quatro braços; em uma mão ela tem uma espada, em outra a cabeça do demônio que ela caçou, com as outras duas ela encoraja seus adoradores. Seus brincos são dois cadáveres e ela veste um colar de crânios; ela veste apenas um cinto feito de mãos de homens mortos, e sua língua fica pra fora da boca. Seus olhos são vermelhos, e seu rosto e seios estão lambuzados de sangue. Ela fica em pé, com um pé apoiado na coxa e outro no peito de seu marido.

Todo mundo fala da crueldade da aparência de Kali. Mas, apesar de sua forma cruel ser cheia de símbolos assustadores, as pessoas acabam por interpreta-los de maneira errada: o fato de Kali ser negra, por exemplo, simboliza sua natureza compreensiva e abrangente, já que preto é a cor na qual todas as outras cores se fundem; o preto as absorve e dissolve. Assim como todas as cores desaparecem no preto, também todos os nomes e formas desaparecem em Kali' (Mahanirvana Tantra). O preto também é a completa ausência de cor, significando também a natureza de Kali como a realidade última. No sânscrito isso é chamado de nirguna (além da qualidade e forma). De qualquer maneira, a cor preta de Kali simboliza sua transcendência de todas as formas.

A dádiva de Kali é a liberdade, a liberdade da criança de aproveitar o momento, e só é conquistada após o confronto ou aceitação da morte. Se ignoramos a morte, fingimos que somos fisicamente imortais, fingimos que o ego é o centro das coisas, provocamos em Kali uma risada de deboche. Se confrontamos ou aceitamos a morte, ao contrário, compreendemos um modo de vida que pode encantar-nos e divertiremo-nos com o jogo dos deuses. Aceitando a mortalidade estaremos prontos para ir, cantar, dançar e gritar. Kali é a mãe de seus devotos não porque os protege da maneira que as coisas realmente são, mas porque ela revela a eles sua mortalidade e com isso liberta-os para agir com plenitude e livres, liberta-os da inacreditável teia de ligação que são a pretensão, praticidade e racionalidade adulta.
Sarasvati (Colunista do Site Tribos de Gaia www.tribosdegaia.com.br )

2 comentários:

Wanderson "Wans" disse...

Pôxa, agora eu fiquei super curioso sobre o post que você apagou....tem jeito de salvar não???..rsss....Sobre os deuses indianos, infelizmente não me interesso. Prefiro os pobres mortais como nós.
Beijão.

simone disse...

Nossa....no inicio confesso q me assustei rsrssr....
tb fiquei curiosa a respeito do texto q vc apagou...
bjsss.