quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Auto-sabotagem

Já ouviram falar em ter cuidado com o que se deseja? Eu desejei muitas coisas que aconteceram, aprendi como filha da Deusa que nada vem do acaso, ou de uma oração insistente, e sim dos passos que se dão um a um.
Minha mente está doente neste momento e eu não sei onde está a cura, antes eu me deslumbrava com pequenas coisas que eu julgava serem remédios, hoje eu me frusto em saber que essas pequenas coisas são apenas analgésicos temporários e eu não quero mais usá-los.
  Auto - sabotagem, é esse o nome da minha enfermidade, eu passei da fase de achar que ter consciência dos próprios erros e males era um grande passo para a cura e para finalmente os acertos.
Agora eu vejo meus grandes fantasmas e monstros na minha frente e não sei o que fazer com eles.
Simplesmente muito de mim morreu e eu não sei bem o que deve voltar a vida ou não e nem sei também se tenho poder suficiente para isso. Talvez se eu soubesse o que fazer pediria ajuda para a Grande Mãe, mas não sei.
Estou caminhando neste momento para a realização das coisas que mais temi durante minha vida toda, por conta dos meus pensamentos, atitudes, palavras, hábitos, decisões etc.
Sei disso e não sei o que fazer com isso, ... - Mude o pensamento Natália.
É o que tento fazer.
Viver pra mim hoje é um ato de tortura.
Pela primeira vez na vida sinto isso, dúvidas no porque ainda estou viva e para que.
Ainda existe em algum lugar uma voz baixinha,  quase morta dizendo que ainda tem alguma coisa... espero que ela ainda consiga falar por algum tempo.
Procurei mas uma vez ajuda terapêutica, acho que isso significa que ainda não desisti totalmente.
Correndo  com os lobos... correndo correndo... saudades do meu blog.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A dor

Ela perfura meu ventre.
Ela rasga minha pele.
Ela queima meu rosto.
Ela quebra meus ossos.
Ela mastiga minhas carnes.
Ela desfia minhas artérias.
Ela arranca meus cabelos.
Ela viola meu sexo.
Ela seca minha boca.
Ela mata minha alma.

A Dor

Ela está aqui do meu lado, não me deixa um minuto se quer, ela amortece o amor, ela torna suave o carinho, ela arranca o torpor do desejo, ela  não deixa impregnar em mim o mais doce olhar. Ela não vai deixar de novo o fogo do mais puro toque e do mais verdadeiro sentimento fazerem parte dos meus pensamentos. Ela está comigo e meus olhos não olharão mais com amor para nada , porque ela não deixará.
Minha boca, meu sangue, minha pele, meu sexo, minhas carnes, meu ventre, meus ossos, minhas veias, tudo dói, intensamente. Então, não me toque, não me ame, não me espere, não me queira, não me molhe, não me dê de comer, apenas deixe doer e mantenha distância.
E o mais importante é: não olhe para mim nem para minhas feridas, nem para minha terrível imagem distorcida, não sofra. Vá embora e seja feliz!!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Hoje eu me feri, minhas mãos tremeram suaram até pingar senti meus músculos se contorcerem de agonia como se eu estivesse aguardando o tiro da morte, e eu me feri. Fazia anos que não sentia a distonia em meu corpo. O suor pingou junto com o sangue e a dor era imensamente aconchegante. Eu perdi o medo, até que enfim, perdi o medo! Enfim descobri que é bem melhor deixar a ferida sangrar... pra que colocar compressa? pra que impedir o sangramento? Deixe sangrar, isso fará com que nada entre enquanto o sangue estiver saindo! Descobri que é bem melhor permanecer sangrando do que permitir a cicatriz já que novas feridas se abrirão.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

As horas

As horas estão mesmo passando?
Eu não consigo mais sentir. Para mim meu dia é um bloco de coisas amontoadas e estagnadas.
As pessoas existem mesmo? Para mim elas não passam de bonecos andantes  manipulados por algo invisível.
Eu? Eu ainda estou aqui? Eu não sinto mais meu coração bater e meus olhos estão quase fechados, não sinto mais minhas pernas e não lembro mais de quem sou.
As horas elas já existiram algum dia... não existe nada que me incomode mais agora do que não sentir as horas passando, isso está acabando comigo.
não sinto as horas, não sinto o sol, não sinto o vento, não sinto as horas.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Dores

Há anos faço um incrível esforço para não me queixar de nada, pra levar a vida numa boa tentando ser a cada dia uma pessoa melhor.
Mas hoje estou aqui para queixar minhas dores. Não quero ocupar os ouvidos de ninguém nem ser incoveniente, aqui quase ninguém entra, e quem estrar tem o direito de parar de ler quando quiser.
Quero queixar as dores que sinto no meu corpo, na minha alma e no meu coração.
Pior do que não saber amar, é não saber ser amada.
Eu não sei ser amada, porque nunca fui amada.
Estou cansada de mendigar amor, era isso q eu fazia no meu antigo relacionamento. e o pior é que eu nem percebia isso, queria sempre estar bem, e fazer com que ele se sentisse bem.
Tenho dito ultimamente que não quero mais me relacionar, não quero mais namorar e nem casar etc. eu digo isso, não porque eu pense que todos os relacionamentos são iguais, ou porque estou com a famosa dor de corno, (sim, estou com ela), mas eu digo isso porque eu não consigo me imaginar em um relacionamento bem sucedido ou no mínimo saudável. Tudo era tão difícil pra mim, e tudo foi se tornando cada vez mais difícil, uma nuvem negra foi me envolvendo, e eu fui me afundando em buraco escuro e frio.
Finalmente eu me vi obrigada a terminar tudo, era isso ou assinar minha sentença de infelicidade. e agora eu continuo nesse buraco, mesmo com várias mãos tentando me ajudar a subir.
Ontem na minha terapia eu disse à mulher que eu pago para escutar minhas queixas (rs) que eu quero sim ser uma pessoa melhor, quero curar todas essas feridas quero tentar de novo, seguir em frente, viver a vida naturalmente. digo aqui que esse á um sentimento verdadeiro, porém quando eu olho daqui de baixo, e vejo aquelas mãos, eu me pegunto o porque eles querem que eu saia daqui? Pra quando eu estiver lá em cima ter que implorar amor de novo? vocês podem falar... ah, mas pra que você precisa de amor? aí eu respondo, não, não preciso, por isso por enquanto ficarei por aqui mesmo. olhando as paredes molhadas com minhas lágrimas igual no fime Alice No País Das Maravilhas. inundando o buraco com elas, tudo porque eu estou impossibilitada de passar pela porta de saída. Por causa do meu tamanho????Não sei, sei que não posso.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Sapatinhos Vermelhos

O que é a vida senão entregar-se aos acontecimentos e vivê-los de corpo e alma?
Dentro de mim pulsa um coração, involuntariamente, ele pulsa, e o sangue aquece todo meu corpo.
Não me arrependo de nada do que vivi, passei alguns dias me odiando, porém, percebi que posso sim fazer cosas que os outros julgam errado, posso sim fazer coisas que quase ninguém que estivesse em meu lugar faria, mas ser apontada pelas pessoas por isso não vai apagar o meu brilho, continuarei a ser esta mesma pessoa, transparente, carinhosa e pronta, prontíssima para viver e me aventurar, não preciso esconder quem eu sou não preciso viver atrás de falsidades contra mim mesma e contra os outros! Só saberei o segredo do mar se mergulhar de cabeça debaixo de uma onda, só conhecerei o poder do fogo se conseguir entregar-me a ele. Até a Morte precisa me encontrar, e para isso eu terei que abrir-lhe as portas. A morte não no sentido de morte física, mas no sentido de transformações dolorosas, porém necessárias para que eu consiga alcanças a mesma liberdade da seiva das árvores, que correm pelos troncos e retornam à terra inteiramente transformadas.
Percebi que ser eu mesma abre muito espaço para críticas, o fato de eu ser eu incomoda demais... e isso me incomodava (que irônico).
Agora, vou calçar novamente os sapatinhos vermelhos que eu fabriquei; aqueles mesmos feitos de um tecido usado que eu achei por aí em qualquer lugar... e com carinho eu mesma o transformei nos MEUS sapatos.
E serão esses sapatos que me levarão longe, muito longe, que me farão andar, correr, voar, eles serão meus eternos e melhores companheiros, Acho que ser eu mesma, significa que agora as pessoas ou me amam ou me odeiam, não existe mais meio termo.
Ah esses meus sapatinhos, eles não me fazem dançar igual a ninguém, eles me fazem preservar o que há de mais valioso em mim, e me levam para lugares maravilhosos, cheios de tudo de bom que a vida é capaz de me dar. Você gostaria de vir junto comigo nessa maravilha de viagem? Eu até que quero alguém que venha comigo, mas para essa grande viagem eu preciso de alguém que tenha fabricado os seus próprios sapatos e não que os tenha comprado prontos e ainda por cima envernizados!

Venez avec nous pour le voyage?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

veja que engraçado

Acabei de postar e ao procurar uma imagem que combinasse eu encontrei um texto que expressa muito bem o que eu disse! Este texto é de uma pessoa chamada Cinthia michepud do site sabedoria universal.




ste texto nos fala sobre a importância de termos a consciência de que somos únicos… Não importando o que o mundo diga…
Seja o CisneRoberto Shinyashiki
Talvez o maior desafio da vida moderna seja sermos nós mesmos em um mundo que insiste em modelar nosso jeito de ser.
Querem que deixemos de ser como somos e passemos a ser o que os outros esperam que sejamos.
Aliás, a própria palavra “pessoa” já é um convite para que você deixe de ser você.
“Pessoa” vem de “Persona”, que significa “máscara”.
É isso mesmo: coloque a máscara e vá para o trabalho.
Ou vá para a vida com a sua máscara.
Talvez o sentido do elogio: “Fulano é uma boa pessoa”, signifique na verdade: “Ele sabe usar muito bem a sua máscara social”.
Mas qual o preço de ser bem adaptado?
O número de depressivos, alcoólatras e suicidas aumenta assustadoramente.
Doenças de fundo psicológico como síndrome do pânico e síndrome do lazer não param de surgir.
Dizer-se estressado virou lugar-comum nas conversas entre amigos e familiares.
Esse é o preço.
Mas pior que isso é a terrível sensação de inadequação que parece perseguir a maioria das pessoas.
Aquele sentimento cristalino de que não estamos vivendo de acordo com a nossa vocação.
E qual o grande modelo da sociedade moderna?
Querer ser o que a maioria finge que é.
Querer viver fazendo o que a maioria faz.
É essa a cruel angústia do nosso tempo: o medo de ser ultrapassado em uma corrida que define quem é melhor, baseada em parâmetros que, no final da pista, não levam as pessoas a serem felizes.
Quanta gente nós não conhecemos, que vive correndo atrás de metas sem conseguir olhar para dentro da sua alma e se perguntar onde exatamente deseja chegar ao final da corrida?
Basta voltar os olhos para o passado para ver as represálias sofridas por quem ousou sair dos trilhos, e, mais que isso, despertou nas pessoas o desejo de serem elas mesmas.
Veja o que aconteceu a John Lennon, Abraham Lincoln, Martin Luther King, Isaac Rabin…
É muito perigoso não ser adaptado!
Essa mesma sociedade que nos engessa com suas regras de conduta, luta intensamente para fazer da educação um processo de produção em massa.
A maioria das nossas escolas trabalha para formar estudantes capazes de passar no vestibular.
São poucos os educadores que se perguntam se estão formando pessoas para assumirem a sua vocação e a sua forma de ser.
Quantos casos de genialidade que foram excluídos das escolas porque estavam além do que o sistema de educação poderia suportar.
Conta-se que um professor de Albert Einstein chamou seu pai para dizer que o filho nunca daria para nada, porque não conseguia se adaptar.
Os Beatles foram recusados pela gravadora Deca!
O livro “Fernão Capelo Gaivota” foi recusado por 13 editoras!
O projeto da Disney World foi recusado por 67 bancos!
Os gerentes diziam que a idéia de cobrar um único ingresso na entrada do parque não daria lucros.
A lista de pessoas que precisaram passar por cima da rejeição porque não se adaptavam ao esquema pré-existente é infinita.
A sociedade nos catequiza para que sejamos mais uma peça na engrenagem e quem não se moldar para ocupar o espaço que lhe cabe será impiedosamente criticado.
Os próprios departamentos de treinamento da maioria das empresas fazem isso.
Não percebem que treinamento é coisa para cachorros, macacos, elefantes.
Seres humanos não deveriam ser treinados, e sim estimulados a dar o melhor de si em tudo o que fazem.
Resultado: a maioria das pessoas se sente o patinho feio e imagina que todo o mundo se sente o cisne.
Triste ilusão: quase todo mundo se sente um patinho feio também.
Ainda há tempo!
Nunca é tarde para se descobrir único.
Nunca é tarde para descobrir que não existe nem nunca existirá ninguém igual a você.
E ao invés de se tornar mais um patinho, escolha assumir sua condição inalienável de cisne!
Pense nisso!!!

Meu Lugar

Andei me perguntando o que me fez ter um blog. Sinto que hoje em dia é muito difícil ser eu mesma, é muito difícil pra mim, colocar minhas emoções pra fora. Então aqui eu achei uma boa maneira de  dazer tudo isso e mais um pouco. Alguns me chamam de revoltada porque eu não aceito ser igual a todo mundo e não adianta que eu não acho nada normal.
O que é o normal para as pessoas é loucura pra mim, só que o pior é que todos me acham louca, afinal os mais velhos dizem que você não pode achar que o mundo inteiro está errado.
Esse tem sido meu grande dilema, não sei ser igual  , porém preciso aprender a lidar melhor com isso. Quem sabe a Natureza finalmente reunirá os cisnes parentes meus e eu finalmente deixarei de ser a patinha feia. Nunca perdi as esperanças, e eu acredito no Equilíbrio da Grande Mãe, sei que é inevitável que ela transforme todas as coisas .Espero encontrar minha turma , espero finalmente abrir minhas grandes asar e ver que ninguém ao meu lado se assustou com o grande ruido, porque todos as possuem!!! Que  sonho, pessoas ao meu lado como eu... não iguais, não é isso, mas da minha tribo!!
que assim seja que assim se faça!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A Realidade da Mulher

É muito mais profundo do que parece, é muito mais complexo, são ciclos, alterações, filhos, sangue.
A realidade da mulher, a divindade da mulher está acima de qualquer doutrina, nós temos a doutrina do nosso corpo , nós temos nossas regras.
A mulher tem direito de tudo, de gritar, de chorar, de ficar só, de realizar sonhos, de amamentar, de parir.
A mulher pode tudo ela é Deusa, mas não no sentido prepotente, mas no sentido Natural.
A mulher sabe, que sabe, a mulher sabe viver, sabe morrer, todos os meses, todas as luas, todos os dias.
A mulher é linda, é sábia, é doadora, é receptora.
Sejamos mulheres, sem medo, a mulher não é frágil , ela é o ser mais forte que existe , mais resistente!
Seja mulher, viva a Lua, viva a Terra , Viva a Deusa. Dance com o ventre, com os braços com os seios , salte como as lobas.
A mulher é livre.
A mulher é livre da depressão, pois ela pode ver a vida, ela é livre do medo porque ela vê a esperança, a mulher é livre das desgraças porque ela é proteção.
Ser mulher, é algo único, então seja.
A mulher começa dos pés, e termina nos cabelos, você é mulher por inteiro.