sábado, 9 de outubro de 2010

A borboleta no muro.

Andava pela rua em um início de tarde, e naquela tarde tudo me parecia tão difícil, tão complicado, naquela rua, estava difícil até de continuar a caminhada, pois o vento estava forte, eles disseram algo na meteorologia que iria ventar forte, mas não imaginei que seria tão forte!
E era difícil, cansativo, assim como minha vida. O Vento balançava com certo vigor meus cabelos, a fita da minha roupa e o véu da senhora que estava à minha frente.
Eu estava quase desistindo de lutar quando vi uma borboleta no muro, o vento soprava suas duas asas pendiam para o mesmo lado, e aquela frágil criatura continuava como que grudada no muro.
Isso me deu forças para continuar caminhando.

2 comentários:

S. Thot disse...

Ah, basta olhar em volta para vermos exemplos de resistência, né Naty? A tristeza tem isso ao seu favor: nos faz olhar demais para nosso umbigo.

Devemos assumir uma postura corporal diferente quando percebemos esta tendência. Temos que olhar em volta,rumo ao horizonte. A vista vai embaçar. Não se incomode. Foque no alvo, qualquer um.

anne fab disse...

...e aquela borboleta passou por um ciclo para ganhar suas asas e voar. E vc acha que ela iria ceder tão fácil bater suas asas sem querer.