Um homem foi ao alfaiate provar o terno que havia encomendado.
Ao vestí-lo, viu que a barra do colete estava torta.
O alfaiate não esperou pela reclamação e logo sugeriu:
- Isso não é nada, puxe o lado mais curto com a outra mão e o problema está resolvido.
O homem logo obedeceu.
ao olhar novamente no espelho, percebeu que um lado da lapela estava levantada, o alfaiate não exitou:
- Isso não é nada, segure o lado levantado inclinando um pouco a cabeça.
e o homem obedeceu.
Mas quando olhou novamente viu que o cavalo estva muito apertado.
o alfaiate mais uma vez disse:
- Nõ tem problema, puxe o cavalo para baixo com a outra mão.
E o homem saiu com "todos os defeitos do seu terno arrumados".
ao passar pela praça um dos homens que jogavam baralho comentou:
- Pobre homem aleijado...
E o outro completou!
- Que é um pobre coitado por ser aleijdo ele é, mas gostaria de saber onde ele comprou este terno tão elegante.
( Clarissa pínkola Estés do Livro Mulheres que Correm com os Lobos)
Moral da história!
Na tentativa de "moldar-se" para a sociedade, muitas vezes aleijamos nossa alma...
Têm mais coisas ainda que quero escrever sobre isso, aguardem!
4 comentários:
Belo texto. Lembra aquelas fábulas de Esopo. Com uma moral oculta.
Muito bem, bela história....
Acho que estamos vivendo numa sociedade aleijada. E o pior, levando em consideração sua história, podia dizer que sentimos muitas vezes vergonha de sermos perfeitos....
Eu adoro esse livro!
esse texto e bem verdadeiro
acho que muitas vezes nos enganamos tentando ser o que nao somos,meelhor sermos nós mesmos do que mentir pra si mesmos e para os outros
belo texto parabens!
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